Controle de Custos Corporativos
Como a Taxa Interna de Retorno (TIR) ajuda a medir o retorno de viagens corporativas?
A taxa interna de retorno (TIR) é amplamente utilizada para avaliar investimentos e projetar a viabilidade financeira de um projeto. No contexto das viagens corporativas, esse cálculo demonstra o impacto econômico dos deslocamentos, considerando custos e benefícios ao negócio.
Com a crescente necessidade de otimizar recursos sem perder boas oportunidades de negócios, avaliar o retorno de viagens pode ser uma tarefa desafiadora. Muitas vezes, o resultado da participação em um evento pode não ser tão evidente no curto prazo. A TIR traz essa clareza para a análise.
Neste artigo, vamos explicar como aplicar a taxa interna de retorno para avaliar a eficiência dos investimentos em viagens corporativas. Entenda como esse método facilita a tomada de decisões e contribui para maximizar os resultados obtidos com deslocamentos a trabalho.
O que é a Taxa Interna de Retorno (TIR) e por que ela é importante para sua empresa?
A TIR é um indicador financeiro usado para medir a rentabilidade de um investimento ao longo do tempo. Nas empresas, é aplicado em diversas decisões estratégicas, como aquisição de equipamentos, expansão e viagens corporativas, entre outras transações.
Seu cálculo determina a taxa de retorno percentual que um projeto deve gerar para a recuperação do investimento inicial, tornando o valor presente líquido (VPL) igual a zero. Quando a TIR de um projeto supera o custo de capital da empresa, a iniciativa tende a ser financeiramente viável.
Pense em uma empresa que investe R$ 100 mil em viagens para reuniões de negócios e, após um período, essas interações geram novos contratos que acrescentam R$ 200 mil em receita. A TIR demonstra se esse retorno compensa os custos iniciais, considerando tanto as despesas quanto o tempo envolvido.
Nos tópicos a seguir, detalhamos por que a TIR é fundamental para a saúde financeira da sua empresa.
Análise de retorno financeiro
Deslocamentos empresariais envolvem custos diretos (passagens, hospedagem, alimentação) e indiretos (tempo dos colaboradores, impacto na produtividade). A TIR converte esses gastos em uma métrica comparável aos retornos obtidos, como fechamento de contratos ou expansão de mercado.
Tomada de decisão
Ao avaliar viagens sob a ótica da rentabilidade, gestores conseguem priorizar deslocamentos estratégicos. Dessa maneira, reduzem viagens com baixo impacto e realocam recursos para ações mais eficazes.
Projeção de cenários
O uso da TIR auxilia no planejamento financeiro de longo prazo. Nesse sentido, permite estimar qual investimento em viagens gera o maior retorno e ajustar a política de deslocamentos conforme as necessidades da empresa.
Otimização de investimentos
Ao identificar padrões de alto e baixo retorno em viagens, o CFO da empresa pode ajustar sua abordagem, seja investindo mais em reuniões presenciais estratégicas, seja fortalecendo alternativas virtuais para otimizar custos.
Qual é a diferença entre TIR e ROI?
Existem vários indicadores financeiros para avaliar resultados relacionados a investimentos. O cálculo do Retorno sobre Investimentos (ROI) é um dos mais comuns, mas é importante entender a distinção entre ele e a Taxa Interna de Retorno. Embora TIR e ROI sejam voltados para a análise da viabilidade de um projeto, eles têm suas diferenças.
O ROI calcula a relação entre o lucro obtido e o valor investido, expressando o retorno como uma porcentagem do investimento inicial. Já a TIR foca a taxa de crescimento anual que um investimento pode trazer ao longo do tempo, considerando o fluxo de caixa durante a vida útil do projeto.
No contexto das viagens corporativas, uma calculadora de ROI mede de forma mais direta se um deslocamento gerou lucro. Por sua vez, a TIR é mais útil para avaliar retornos no decorrer do tempo. Um evento pode gerar novas oportunidades de negócios meses ou anos depois, e a taxa interna ajuda a projetar esses impactos futuros.
Como a TIR se aplica aos investimentos em viagens corporativas?
O cálculo da TIR considera o fluxo de caixa gerado por viagem, o que envolve uma análise detalhada de custos e benefícios financeiros. Entre os principais fatores avaliados, estão:
- despesas diretas — passagens, hospedagem, transporte e alimentação;
- custos indiretos — tempo dedicado ao deslocamento e impacto na produtividade;
- receitas geradas — novos contratos, ampliação da carteira de clientes e fortalecimento de parcerias.
Com esses dados, os gestores conseguem comparar diferentes tipos de viagens. Se uma viagem internacional tem custo elevado e baixo retorno comercial, a análise da TIR pode indicar que o investimento seria mais eficiente em reuniões estratégicas presenciais.
A TIR também auxilia na revisão das políticas de viagens. Com base nos cálculos, a empresa pode definir critérios para aprovação de viagens, priorizando deslocamentos mais rentáveis. Outra possibilidade é ajustar reembolsos e adiantamentos, garantindo um melhor controle dos gastos.
Como calcular a TIR para avaliar a eficácia das viagens corporativas?
O cálculo da TIR para viagens corporativas segue a mesma lógica aplicada a outros investimentos. Para isso, é necessário estruturar os dados corretamente. Veja o passo a passo!
Levantar todos os custos da viagem
Liste todas as despesas envolvidas no deslocamento, incluindo:
- passagens aéreas, hospedagem e transporte local;
- alimentação, diárias e taxas administrativas;
- custos indiretos, como tempo produtivo do colaborador fora do escritório.
Identificar os benefícios financeiros esperados
Nem sempre o retorno de uma viagem ocorre imediatamente. Considere, por exemplo:
- novos contratos fechados e vendas concretizadas;
- ampliação da base de clientes e parcerias estratégicas;
- oportunidades geradas que impactam o faturamento no médio e longo prazo.
Organizar os fluxos de caixa
No tempo zero (momento da viagem), insira o valor total do investimento como um número negativo. Nos períodos seguintes (meses ou anos), registre as receitas geradas como valores positivos.
Aplicar a fórmula da TIR
A TIR é a taxa que faz o VPL ser igual a zero. A fórmula matemática é complexa, mas pode ser resolvida por meio de ferramentas como planilhas e calculadoras financeiras. A opção mais prática, no entanto, é utilizar um software específico para gestão de viagens corporativas.
Um sistema completo traz integração de dados, reunindo todas as informações necessárias para realizar a análise de forma precisa e prática. Além de contar com dados mais confiáveis, isso otimiza recursos da empresa.
Interpretar os resultados
Se a TIR for maior que o custo de capital da empresa, a viagem teve um retorno financeiro positivo. Se for menor, o investimento pode não ter sido eficiente e deve ser reavaliado.
Ao calcular a Taxa Interna de Retorno, a empresa transforma viagens corporativas em decisões estratégicas. Isso melhora a alocação de recursos e maximiza os benefícios obtidos com deslocamentos.
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