Despesas e Viagens

Saiba como proteger os colaboradores de surtos de doenças em viagens

SAP Concur |

As viagens corporativas fazem parte da estratégia de muitas empresas para expandir negócios e fortalecer relacionamentos. No entanto, deslocamentos frequentes podem expor os colaboradores a surtos de doenças, comprometendo a saúde e impactando a produtividade. Sem as devidas precauções, problemas como infecções gastrointestinais, gripes e doenças tropicais podem surgir, levando a afastamentos e custos adicionais para a organização.

Diante desse cenário, investir em medidas preventivas se torna indispensável para garantir segurança e bem-estar durante os deslocamentos. Neste artigo, você verá as principais doenças que podem afetar os funcionários em viagens, além de práticas eficazes para reduzir riscos e proteger a equipe. Confira a seguir!

Saúde dos colaboradores em viagens

A proteção dos funcionários durante deslocamentos vai além do cumprimento de normas trabalhistas. Quando um colaborador adoece em uma viagem, a empresa pode enfrentar desafios operacionais, como atrasos em negociações e prejuízos financeiros com despesas médicas inesperadas. Além disso, o impacto na moral da equipe pode ser significativo, principalmente se a organização não oferecer um suporte adequado.

Outro fator relevante é o desgaste físico e mental causado pelas viagens. Jornadas exaustivas, mudanças de fuso horário e alimentação inadequada podem comprometer o sistema imunológico, tornando o profissional mais vulnerável a infecções. Por isso, além de medidas preventivas, a empresa deve incentivar hábitos saudáveis durante os deslocamentos, como períodos adequados de descanso, hidratação e alimentação equilibrada.

Doenças comuns em viagens corporativas

Os riscos à saúde variam conforme o destino e as condições sanitárias locais. No entanto, entre as doenças mais comuns que podem afetar colaboradores em viagens corporativas, é possível destacar:

  • doenças transmitidas por alimentos e água: infecções gastrointestinais, hepatite A e cólera podem surgir devido ao consumo de água não tratada ou alimentos contaminados;
  • doenças respiratórias: gripe, Covid-19 e tuberculose são facilmente transmitidas em aviões, escritórios compartilhados e eventos com grande circulação de pessoas;
  • doenças tropicais: dengue, malária, febre-amarela e chikungunya são frequentes em regiões de clima quente e úmido, sendo transmitidas por mosquitos; 
  • endemias e surtos epidemiológicos: algumas regiões enfrentam surtos sazonais, como epidemias de varíola dos macacos e períodos de alta incidência de gripe, exigindo precauções extras;
  • infecções dermatológicas e parasitárias: problemas como micoses, escabiose e infecções bacterianas podem ocorrer devido ao contato com água contaminada ou picadas de insetos.

Com um planejamento adequado, a empresa pode reduzir a exposição dos colaboradores a esses riscos e evitar afastamentos desnecessários.

Medidas para proteger o colaborador de surtos de doenças

A segurança dos funcionários durante viagens corporativas começa antes mesmo do embarque. Algumas estratégias podem minimizar os riscos e ajudar o colaborador a se sentir preparado para qualquer imprevisto.

Mapeamento de riscos

Antes da viagem, é importante avaliar as condições sanitárias do destino. Relatórios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e alertas emitidos por órgãos locais ajudam a identificar potenciais ameaças e a definir estratégias preventivas. Empresas especializadas em segurança corporativa também podem fornecer informações valiosas sobre riscos específicos da região.

Atualização vacinal

A imunização contra doenças endêmicas deve ser prioridade. Algumas vacinas, como as contra febre amarela, hepatite e gripe, são exigidas para entrada em determinados países. Para evitar problemas, a empresa pode manter um controle interno do histórico vacinal dos funcionários e fazer campanhas periódicas de vacinação.

Medicação preventiva

Em alguns destinos, a recomendação médica inclui o uso de medicamentos profiláticos. Para viagens a regiões com incidência de malária, por exemplo, o colaborador pode precisar de antimaláricos. Além disso, carregar medicamentos básicos para sintomas leves pode evitar visitas desnecessárias a hospitais durante a estadia.

Treinamento e conscientização

Os colaboradores devem receber informações sobre riscos sanitários e formas de prevenção antes da viagem. Os treinamentos podem abordar temas como higiene pessoal, sinais de alerta para doenças e medidas a serem adotadas em caso de sintomas suspeitos. Além disso, conhecer os costumes locais pode evitar situações que aumentem o risco de contaminação, como o consumo de alimentos preparados de maneira inadequada.

Kits de primeiros socorros e proteção individual

Montar um kit de saúde com álcool em gel, máscaras, termômetro e medicamentos básicos ajuda a evitar complicações. Em regiões onde há surtos ativos, o uso de máscaras em locais fechados e a higienização constante das mãos se tornam ainda mais importantes. Se o destino apresentar riscos de doenças tropicais, incluir repelentes e protetores solares também pode ser necessário.

Seguro saúde internacional

Ter um seguro saúde adequado evita complicações em caso de emergências médicas. Além de cobrir despesas hospitalares, um plano corporativo pode oferecer suporte para o colaborador encontrar atendimento de qualidade no destino. Se a empresa mantiver parcerias com clínicas e hospitais confiáveis, o funcionário poderá receber assistência de forma mais rápida e segura.

Dicas de acompanhamento e monitoramento

Manter a segurança do colaborador durante a viagem exige acompanhamento constante. Algumas ações podem facilitar esse processo, como:

  • monitoramento remoto: aplicativos de gestão de viagens permitem atualizações em tempo real sobre a localização do funcionário e seu estado de saúde;
  • canal de suporte 24h: um ponto de contato direto com a empresa facilita o acesso a orientações médicas e o apoio em caso de emergências;
  • plano de contingência: ter protocolos definidos para situações inesperadas, como necessidade de quarentena ou retorno antecipado, evita decisões precipitadas e reduz impactos financeiros.

Cuidados com alimentos e água

A alimentação inadequada representa um dos principais riscos para viajantes corporativos. Para evitar intoxicações e infecções gastrointestinais, algumas precauções devem ser seguidas:

  • optar por água mineral engarrafada e verificar se o lacre está intacto;
  • evitar consumo de gelo, pois pode ter sido feito com água contaminada;
  • escolher restaurantes bem avaliados e evitar estabelecimentos sem boas práticas sanitárias;
  • higienizar frutas e verduras antes do consumo, principalmente em regiões onde os padrões de saneamento são diferentes;
  • priorizar alimentos cozidos e evitar carnes mal passadas, que podem conter agentes patogênicos;
  • lavar as mãos antes das refeições ou utilizar álcool em gel para reduzir a exposição a bactérias e vírus.

A segurança dos colaboradores em viagens corporativas vai além da gestão financeira e da logística. Proteger os funcionários de surtos de doenças exige planejamento, informação e medidas preventivas eficazes. Ao mapear riscos, garantir vacinação, oferecer suporte médico e estabelecer protocolos de segurança, as empresas minimizam impactos e garantem um ambiente mais seguro para seus profissionais.

Para saber mais sobre como estruturar uma gestão de viagens eficaz, acesse o nosso guia completo com diretrizes para gestão de viagens de negócios e fortaleça suas estratégias de segurança corporativa.

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