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O que é ransomware e como se proteger desse tipo de malware?
Talvez você não saiba exatamente o que é ransomware, mas já deve ter ouvido falar sobre algum ataque em que dados de empresas e, até mesmo, de hospitais foram sequestrados ou seus sistemas ficaram indisponíveis pela ação de cibercriminosos.
Com base nisso, é possível perceber a gravidade do cenário e o quanto esse malware pode afetar o funcionamento de uma organização, trazendo diversos riscos. Assim, o ideal é prevenir-se e proteger seu negócio.
Para ajudar, vamos contar as melhores estratégias nesse sentido e explicar do que se trata esse “vírus de computador”. Confira!
O que é ransomware?
Apesar de ser popularmente chamado de vírus, essa classificação passa longe de definir o que é ransomware. Pois, não se trata de um programa ou código capaz de se replicar sozinho. Apesar disso, ambos estão na mesma categoria: a de malware.
Isto é, são softwares maliciosos que causam riscos ou efeitos danosos aos dispositivos que infectam. Nesse caso, impedem o acesso a sistemas ou arquivos, podendo tomar posse deles para pedir um resgate em troca de sua liberação. Ou seja, sequestram informações ou ferramentas digitais. Entenda como isso ocorre e saiba mais a seguir!
Processo de infecção de computadores
A partir da definição de o que é um ransomware, fica fácil concluir que ele precisa estar instalado no dispositivo para afetá-lo. Por ser uma estratégia bastante ofensiva, há diversos meios para isso acontecer, como:
- vulnerabilidades e falhas de segurança nos sistemas operacionais ou aplicativos;
- anexos ou links em e-mails e mensagens falsas ou em publicidade fraudulenta;
- técnicas ou ferramentas de engenharia social.
Tipos de ransomware
A forma como funciona o ransomware ainda permite que ele tenha algumas variações. Os tipos mais comuns são:
- bloqueador: impede o funcionamento de funções básicas do dispositivo;
- crypto-ransomware: arquivos individuais, pastas ou dados ficam inacessíveis;
- diskcoder: bloqueia todo o HD e o sistema operacional;
- screen locker: impossibilita o acesso à tela ou a conta que administra um aparelho;
- PIN locker: códigos são alvo do ataque, gerando um efeito semelhante ao anterior;
- MBR: atua na etapa de registro mestre de inicialização;
- híbrido: mistura de criptografia e bloqueio;
- scareware: usa alerta de segurança falso para exigir pagamentos;
- wipers ou destrutivo: se baseia na ameaça de destruir informações.
Perigos de um ransomware
Basta compreender o que é ransomware para imaginar os seus perigos. Afinal, os efeitos mais óbvios de um ciberataque dessa natureza são a parada das operações e a perda financeira ou de dados importantes.
Aliás, essas informações também podem ser expostas, elevando os danos em decorrência do uso indevido em fraudes, processos abertos contra o empreendimento por negligência na tutela delas e problemas na reputação que geram uma queda na confiança.
A isso se soma o desgaste que a falta de acesso causa no andamento das atividades. Pense em exemplos como um hospital que não consegue acessar prontuários e fazer exames nos pacientes internados ou em um banco incapaz de saber os saldos das contas.
Como se proteger de um ransomware?
Considerando como funciona o ransomware, reagir tende a ser muito pouco eficaz. Porém, só em 2024, 44% das empresas brasileiras foram vítimas de ataques do tipo. Assim, algo precisa ser feito. Frente a isso, saiba que existem ações preventivas que tanto minimizam as chances de que ele ocorra quanto reduzem seus impactos. Descubra quais são!
Desenvolva boas práticas
Muitas vezes a porta de entrada dos malwares é uma ação perigosa e descuidada dos colaboradores, decorrente de desconhecimento, pressa ou falta de orientação clara. Os exemplos mais comuns são clicar em links ou abrir anexos de e-mails sem verificar a fonte, divulgar informações pessoais, usar Wi-Fi público sem ter uma VPN, entre outros.
Assim, o primeiro passo para empresas que querem se proteger de ciberataques é estabelecer um padrão de conduta que responda às diversas possíveis situações de risco, treinando a equipe para segui-lo. Em geral, essas políticas e práticas de defesa envolvem:
- somente utilizar softwares originais e com atualizações de segurança disponíveis;
- exigir que as mensagens recebidas sejam verificadas antes da abertura de arquivos ou links;
- lançar mão de ferramentas e configurações que bloqueiam páginas falsas e downloads automáticos.
Faça cópias de segurança
Os backups podem ser a solução para manter as operações em andamento após um ataque de ransomware. O ideal é separar essas cópias em um servidor ou nuvem. Vale também investir em criptografia avançada, autenticação de dois fatores e outras camadas de segurança para dificultar o acesso a elas pelos cibercriminosos.
Instale um antivírus e um firewall
Ainda que a definição sobre o que são ransomwares determine que eles não se encaixam na categoria de vírus, os softwares que os combatem agem contra esses malwares também. Logo, contar com esse tipo de solução, principalmente associada a um firewall, gera segurança, uma vez que essa verifica dispositivos, redes, e-mails, etc. bloqueando ameaças.
Limite os acessos
Dar privilégios administrativos a quem não está preparado para agir de modo preventivo quanto à segurança digital ou a pessoas mal-intencionadas pode colocar toda a sua operação em risco.
Isso porque erros humanos, fraudes e golpes são as principais formas que os cibercriminosos utilizam para conseguir acesso aos seus dispositivos. Desse modo, o ideal é limitar o que cada nível tem liberdade de fazer, deixando downloads e configurações avançadas restritos à equipe de TI.
Identifique e elimine vulnerabilidades
Além do fator humano, preponderante em fraudes ou erros, as vulnerabilidades dos recursos digitais são exploradas para que o ransomware seja instalado. A mais conhecida utiliza a falta de atualizações de aplicativos ou sistemas descontinuados.
No entanto, softwares modernos também estão sujeitos a isso. Diante desse cenário, o ideal é manter um protocolo de busca ativa para esses potenciais problemas como parte do compliance empresarial, aumentando a segurança digital.
Como identificar se um ataque é ransomware?
Outra dica importante que a explicação sobre o que é ransomware fornece, envolve a identificação de um ataque virtual. Pois, suas características indicam que se esse processo estiver em andamento, os cibercriminosos vão entrar em contato para pedir o resgate. Além disso, vale prestar atenção a sinais como:
- aumento de atividade de processamento;
- surgimento de arquivos criptografados;
- interrupção ou queda no acesso;
- senhas corretas não sendo aceitas.
Agora que você descobriu o que é ransomware e como atua, além de ter recebido dicas para se proteger ou identificar ataques, sua empresa está pronta para melhorar as ações em cibersegurança.
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