Crescimento e Otimização
Gestão de crises: quais os impactos nos negócios? Entrevista com Bruna Gonçalves, Gerente de Desenvolvimento de Vendas na SAP Concur
Todas as empresas estão propensas a crises. Por isso, conversamos com Bruna Gonçalves, Gerente de Desenvolvimento de Vendas na SAP Concur, que tirou todas as dúvidas sobre a importância de se preparar para esse momento e como a tecnologia ajuda a passar por esse desafio.
Continue com a sua leitura e confira toda a entrevista ping-pong abaixo:
Gestores conseguem prever a chegada de uma crise?
Bruna: Acredito que os gestores não são “semi-deuses” que possuem uma bola de cristal e conseguem de fato prever a chegada de crises em sua totalidade, como uma crise causada em por fatores puramente externos.
Além de que nenhuma empresa está livre de passar por uma crise, seja ela qual for.
Em relação aos gestores, acredito que embora compreendam a relevância de uma gestão de crise corporativa, nem sempre eles estão preparados para tal situação. E estar preparado para a chegada de uma crise pode ser tão importante quanto prever a chegada da crise.
Não consigo deixar de atrelar uma crise à pandemia de COVID-19, que trouxe ao mundo incertezas, retirando a segurança em relação à quase totalidade dos nossos planos pessoais de curto prazo. E com as empresas e com os gestores não foi diferente.
Quais os benefícios de ter uma gestão eficiente para lidar com crises?
Bruna: Uma gestão eficiente para lidar com crises é uma gestão que aceita sair da sua zona de conforto. É uma gestão que de antemão já estrutura as equipes e nossa dinâmica de trabalho de modo que atuemos de forma preventiva às crises inerentes aos negócios, sejam elas internas ou externas.
Por onde começar a se preparar para uma crise?
Bruna: Acredito que é de conhecimento de todos que uma empresa pode lidar com vários tipos de crises, sendo que cada uma delas possui uma natureza específica e pode surgir de cenários diferentes. Podemos nos antecipar às crises que dependam diretamente de fatos e escolhas internas escutando nossos colaboradores e clientes; moldando nossas equipes de forma que trabalhemos não somente apagando os incêndios do dia a dia, mas sim às situações que possam causar problemas ou rupturas na operação do nosso negócio e evitarmos assim uma crise maior.
Em contrapartida quando abordamos uma crise externa, cenário em que não podemos antecipar-nos e trabalharmos no pré-crise de maneira concreta, mas sim na resposta à crise, o ideal é que tenhamos flexibilidade e transparência para que todos os envolvidos na operação dos negócios saibam o caminho que a empresa vai tomar nesse momento desafiador, assim como o papel de cada um nessa gestão de crise.
Uma maneira de se antecipar às crises internas e externas é o investimento em uma tecnologia que ofereça a todas as camadas da empresa, desde a operação até os executivos de negócios, transparência de dados e simulações concretas de diferentes
cenários de negócios, de custos, de investimento, lucratividade, entre outros.
O uso da tecnologia para uma real Transformação Digital na empresa contribuirá para que as instituições estabeleçam flexibilidade e adaptabilidade aos seus negócios, construindo uma organização que não só poderá resistir às crises, mas também prosseguir com confiança e lucratividade.
No que a flexibilidade empresarial auxilia quando há uma crise?
Bruna: A flexibilidade é fundamental para lidarmos com eventos não conhecidos nem possíveis de prevermos de maneira concreta de antemão, como o clima, sismos, pandemias, fogo e marés. Todos esses e outros podem mudar o curso da batalha.
Podemos usar como exemplo o ocorrido em 2020. Com o início da pandemia, as empresas foram pegas de surpresa e se depararam com um mercado completamente instável. Nesse contexto, somente sobreviveram as organizações que souberam gerenciar esse momento de forma estratégica e adequar seus processos à nova realidade, com a devida flexibilidade requerida para isso. E essa é a grande chave da gestão estratégica: assumir uma posição preditiva, flexível e inteligente.
Assim abrimos espaço para a definição de prioridades da empresa, quando já temos entendido que o cenário não é dos mais otimistas, entretanto ainda pode apresentar algum tipo de oportunidade.
Quais os impactos de uma crise mal gerenciada? Como a imagem da empresa pode ser denegrida por conta de uma crise?
Bruna: Uma crise mal gerenciada pode levar a impactos irreversíveis para uma organização. Um exemplo disso é uma crise de imagem, que pode ser encarada como uma crise de confiança, decorrente de falhas internas e externas, que se intensificam ao longo dos anos.
Com o passar do tempo, essas falhas transformam-se em uma bola de neve que afeta, diretamente, a credibilidade empresarial – quadro que pode se tornar extremamente difícil de ser revertido, caso não seja identificado a tempo.
Uma situação de crise exige muita atenção, visto que ela pode transmitir ao mercado várias ideias deturpadas, que não condizem com os valores promovidos interna e externamente.
As consequências mais comuns são perda de valor de mercado, desconfiança por parte dos stakeholders e, consequentemente, perda de mercado, confiança e faturamento no segmento.
No que um software tecnológico ajuda em uma gestão de crise? (Preparo, análise, mapeamento)
Bruna: A gestão de crises inerentes ao nosso negócio traz consigo a necessidade de ter processos mais enxutos, com custos reduzidos e controlados em apenas um clique. Isso tem levado muitos gestores a investir em um software. Isso pode evitar por exemplo que em momentos de desespero empresas cortem funcionários, diminua qualidade de produtos ou serviços, entre outros.
Ter um sistema funcional e inteligente possibilita controlar todos os processos operacionais e administrativos, que levam à tomada de decisões estratégicas: uma solução de software ajuda na identificação de gargalos que muitas vezes passam despercebidos pela gestão da empresa. Com isso, é possível reduzir custos e despesas, controlar gastos e cortar itens desnecessários durante o processo, que apenas podem ser de fato conhecidos com a automatização.
Qual a maior dificuldade na gestão de crises atualmente?
Bruna: Acredito que a maior dificuldade na gestão de crises atualmente é no que diz complexidade para monitorar proativamente movimentos de mercado, econômicos e geopolíticos associados a incertezas sobre os desdobramentos de cenários pós-pandemia, à guerra entre Rússia e Ucrânia e mudanças climáticas.
Todos esses fatores somados a um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, com constantes pressões pela eficiência operacional, diminuição de custos e aumento de receitas e margens aumentam cada vez mais a importância de uma gestão de riscos de ponta a ponta, que conecte riscos das atividades, operações e processos, a fim de assim gerar insights que favoreçam o alcance de objetivos estratégicos.
Agora que você já sabe quais as vantagens de contar com a tecnologia para uma gestão de crises, é hora de conhecer o SAP Concur.
Nesse sentido, o SAP Concur é um sistema de controle de despesas intuitivo, funcional e responsivo, que propicia uma melhor gestão operacional, automatização de todos os fluxos, melhor adequação por parte dos colaboradores e uma efetiva redução de custos nas empresas.
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