Finanças corporativas: saiba os conceitos básicos e aprenda dicas

Um bom empreendedor precisa compreender as finanças corporativas. Sem a devida atenção a elas, a empresa pode colapsar e acabar fechando muito antes de alcançar qualquer lucro. De acordo com uma pesquisa do SEBRAE, 7% das pequenas empresas fecham por falta de lucro; 20% encerram o negócio por falta de capital e cerca de 50% dos pequenos empresários do Brasil não sabem precisar se têm lucro ou prejuízo.

Para corroborar mais ainda com o entendimento da importância, o SEBRAE revelou em outro estudo que três em cada 10 MEIs fecham as portas antes dos cinco anos. O levantamento ainda mostrou que as microempresas têm uma taxa de falência de 21,6% e as de pequeno porte, de 17%.

Todas as tomadas de decisões envolvem o patrimônio que é o responsável por manter a empresa saudável financeiramente, pois é a partir dele que investimentos podem ser feitos. Quem deseja mergulhar fundo no assunto de finanças corporativas necessita aprender sobre: investimentos, faturamento, lucro, recebimentos, endividamento, custos variáveis e fixos e ponto de equilíbrio.

No blog de hoje, aprofundaremos sobre esses conceitos.

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A importância das finanças corporativas em ordem

A desorganização afeta a instituição como um todo e em todas as áreas. Na parte financeira, o prejuízo pode afetar a sobrevivência da empresa no mercado. Para que tudo esteja em ordem, alguns pontos devem ser analisados com constância pelos gestores e pelo setor de contabilidade.

Inicialmente, o ideal é traçar um caminho visual da saúde financeira dos negócios. É importante colocar passado, presente e futuro, para que as finanças corporativas sejam analisadas com base nas experiências vividas e nas projeções para adiante. A noção exata de como está a situação atual faz toda a diferença na hora de investir em tecnologia como um ERP, por exemplo, que garante economia de dinheiro e de tempo.

Depois dessa etapa, os gestores devem criar um planejamento financeiro estruturado, detalhando os gastos atuais, as necessidades deles e refletindo sobre as receitas. Com isso, fica muito mais fácil analisar o fluxo de caixa.

Um erro muito comum nas empresas é misturar os gastos pessoais com os gastos profissionais. Por isso, ter um cartão corporativo faz toda a diferença para a área financeira na hora de contabilizar as finanças corporativas. O dinheiro do fluxo de caixa não deve ser usado para fins pessoais.

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Finanças corporativas: saiba os conceitos básicos

Depois de ver como a gestão financeira interfere no dia a dia da sua empresa, vamos explicar os conhecimentos básicos sobre cada um dos principais tópicos das finanças corporativas.

Investimentos

A parte de investimentos se refere ao dinheiro que é destinado a aplicações futuras, sejam elas em tecnologia, em colaboradores novos ou qualquer tipo de recurso que traga retornos financeiros. O principal objetivo dessas aquisições vindas de investimentos é gerar mais receita.

O grande problema é que um investimento errado acaba sendo prejudicial para a empresa a longo prazo, já que o dinheiro aplicado é dificilmente restituído em poucos meses. Por isso, na hora de colocar em jogo as finanças corporativas, analise bem quais as consequências positivas e negativas.

Faturamento

O faturamento nada mais é que o total de dinheiro que a empresa ganhou em certo período e pode ser dividido em líquido e bruto. O primeiro é sem impostos e o segundo é após a dedução dos mesmos. Lucro

O lucro presume o que sobra do faturamento depois que os impostos são pagos.

Recebimentos

O recebimento, que é constantemente confundido com faturamento, é o dinheiro que a sua empresa tem a receber dos clientes, sendo eles parcelados ou não.

Endividamento

O endividamento nas finanças corporativas são as dívidas que se constroem ao longo das atividades, podendo englobar, também, investimentos na própria empresa.

Custos variáveis e fixos

Esses custos se referem a pagamentos como aluguel, salário, matéria-prima e outros insumos.

Ponto de equilíbrio

E, por fim, o ponto de equilíbrio é quando o total de despesas se iguala ao total de receitas em um período, gerando, assim, uma neutralidade: sem lucro e sem prejuízo.

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