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Estratégias essenciais de defesa contra ataques cibernéticos

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Na era altamente digital que vivemos hoje em dia, em que os avanços — tanto positivos quanto negativos — surgem em um ritmo extremamente acelerado, nenhum de nós está realmente 100% seguro e isento da ação de hackers. Inclusive, o mesmo vale para as empresas, haja vista que a natureza dos ataques cibernéticos se mantém em evolução constante.

Na verdade, com a progressiva migração dos empreendimentos para o ambiente digital, caracterizada pelo uso massivo de ativos e aplicações de TI (Tecnologia da Informação), os cibercriminosos vêm modificando as suas estratégias. Eles optam, preferencialmente, por iniciativas que não mais dependam estritamente da força bruta para a violação de um sistema. Hoje em dia, os ataques cibernéticos buscam sondar e, consequentemente, tirar proveito de eventuais vulnerabilidades.

Dessa forma, considerando a relevância do tema, é recomendável conhecer, pelo menos, os principais tipos de ataques cibernéticos, a fim de se preparar para manter o seu ambiente de TI adequadamente protegido. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!

O que são ataques cibernéticos?

Inicialmente, é superimportante compreender a abrangência da expressão “ataques cibernéticos”, que abarca uma variedade significativa de iniciativas maliciosas conduzidas por indivíduos — ou mesmo por grupos — com o intuito de explorar quaisquer fragilidades nas redes, nos sistemas de computadores e/ou em dispositivos conectados.

Em geral, tais investidas executadas no meio digital visam:

  • roubar dados e informações sensíveis;
  • causar a interrupção de serviços essenciais;
  • prejudicar a reputação institucional das empresas atacadas;
  • aplicar golpes.

Além disso, como brevemente mencionado na introdução, com o passar dos anos — e o crescimento acelerado da digitalização —, já era de se esperar que os ataques cibernéticos acompanhassem a evolução tecnológica. Portanto, hoje em dia, mais do que muito comuns, tais incidentes têm um potencial ainda mais danoso e estão cada vez mais sofisticados.

Quais são os principais tipos e tendências de ataques cibernéticos?

Altamente numerosos, torna-se praticamente inviável elencar todos os tipos de ataques cibernéticos aos quais estamos expostos atualmente. No entanto, ainda que a variedade de iniciativas maliciosas seja ampla, existem, sim, os mais comuns e vale a pena conhecê-los para defender o seu sistema contra perigos externos e internos. A seguir, listamos os principais ataques cibernéticos. Confira!

Phishing

Provavelmente, você já ouviu falar no “phishing”, um ataque cibernético de engenharia social, por meio do qual os cibercriminosos enviam mensagens falsas aos destinatários — na maior parte das vezes, por e-mail. A ideia é conduzir o usuário ao erro, levando-o a revelar informações sensíveis, como dados bancários e senhas.

Ransomware

O ransomware, por outro lado, é um ataque malicioso por meio do qual os cibercriminosos impedem o acesso dos usuários aos sistemas e aos dados, bloqueando-o. Nesse caso, o objetivo é exigir o pagamento de uma quantia como “resgaste” para o acesso ser, então, restaurado. Ataques cibernéticos como esse tendem a causar uma verdadeira paralisação nas operações organizacionais e, muitas vezes, resultam na perda de dados críticos, também provocando danos à reputação institucional em alguns casos.

DoS e DDoS

Os ataques de Negação de Serviço — DoS — e de Negação Distribuída de Serviço — DDoS —, via de regra, objetivam a sobrecarga de servidores, redes e/ou sistemas por meio de um alto volume de tráfego. Basicamente, a ideia é torná-los inacessíveis para os legítimos usuários. Inclusive, em casos assim, não raramente, os cibercriminosos usam uma rede de dispositivos comprometidos, denominados “botnets”, para elevar o impacto dos ataques cibernéticos.

Engenharia Social

Embora já tenhamos abordado o conceito brevemente, vale a pena dedicar um tópico exclusivo para a Engenharia Social. Nessa abordagem maliciosa, o foco é a manipulação psicológica dos usuários, instigando-os a divulgarem dados confidenciais ou a executarem ações que beneficiarão os cibercriminosos.

Normalmente, a prática pode ocorrer a partir do envio de mensagens falsas, como vimos, de interações aparentemente inocentes nas redes sociais e de chamadas telefônicas. Ou seja, na Engenharia Social, pessoas mal-intencionadas visam explorar a confiança e/ou a desatenção de outras, abrindo espaço para a aplicação de outros golpes.

Quais são as melhores estratégias defensivas contra ataques cibernéticos?

Você já ouviu falar que, em muitos cenários, a defesa é o melhor ataque? Pois é! Partindo desse princípio, dominar os principais tipos de ataques cibernéticos já é o primeiro passo para se proteger dos perigos inerentes ao meio digital — até porque, quando o assunto envolve segurança digital, a prevenção sempre será a melhor pedida!

Ou seja, por mais que o departamento de TI (Tecnologia da Informação) tenha um plano preexistente para a contenção de eventuais incidentes, boas práticas de proteção continuam sendo excelentes aliadas, incluindo:

  • investimento em tecnologia de ponta — equipamentos robustos, como plataformas resistentes, servidores confiáveis, computadores projetados para o uso corporativo e boas soluções de monitoramento, colaboram exponencialmente para elevar a segurança da informação, desde que corretamente dimensionados às necessidades organizacionais;
  • atualização dos sistemas — já que softwares atualizados para as últimas versões lançadas diminuem (e muito) o risco de ataques cibernéticos que buscam eventuais brechas de segurança;
  • capacitação contínua do quadro de pessoal — como vimos, em alguns casos, os próprios usuários podem ser as maiores “brechas”, representando gargalos de segurança dos quais os cibercriminosos tendem a se aproveitar. Portanto, educar e capacitar os colaboradores da sua empresa é uma forma eficiente de reduzir significativamente o risco de ataques cibernéticos bem-sucedidos.

Qual é a importância de disseminar uma cultura de segurança cibernética nas organizações?

Complementando o último tópico acima, já não é novidade que os integrantes do quadro de colaboradores da empresa são como “engrenagens” que fazem todo o negócio funcionar. Portanto, quanto mais envolvidos os colaboradores estiverem com as boas práticas da empresa, menos suscetíveis os dados organizacionais sensíveis estarão. E tudo começa com a disseminação de uma cultura empresarial de segurança cibernética na corporação.

Nesse sentido, é altamente recomendável que o empreendimento promova — e reforce regularmente — uma cultura de cibersegurança, investindo na conscientização dos talentos (recém-admitidos ou não). Dessa forma, é possível garantir que todos os times estejam cientes das melhores medidas para se proteger contra ataques cibernéticos e eventuais ameaças à segurança.

Como visto, na era digital atual, em que os avanços surgem em intervalos cada vez menores, é imperativo estar atento às novas estratégias maliciosas que os cibercriminosos adotam no intuito de concretizar ataques cibernéticos, tirando proveito de possíveis gargalos não identificados pelas companhias. Assim, é indispensável conhecer as principais condutas às quais eles recorrem e disseminar uma cultura de segurança cibernética na organização para eliminar eventuais brechas que possam facilitar tais ataques.

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