Controle de Custos Corporativos
9 dicas para realizar uma boa gestão de custos empresariais
Pensando em começar o ano de 2023 na frente dos concorrentes, a sua empresa pode optar por se adequar ao mercado competitivo tendo uma gestão de custos empresariais que otimiza os processos financeiros e garante maior organização e economia.
Como é o dinheiro que move os investimentos dos negócios, e o planejamento inicial do ano é sempre um momento no qual todos os gestores se reúnem para saber qual o melhor caminho a ser seguido, juntas estratégias financeiras, coordenando de forma correta os insumos e produtos, assegura a vida saudável da parte contábil da instituição, bem como o retorno sobre o investimento a longo prazo.
Querer economizar sem realizar o gerenciamento dos custos atuais é uma forma errônea, pois as medidas integradas devem estar em conformidade não só com a cultura da empresa como com a compliance fiscal.
O tempo é valioso e, usando-o de forma estratégica, se torna possível o crescimento com os custos dentro do orçamento previsto. O auxílio de novas tecnologias e a procura por novos fornecedores contribuem nesse processo de realizar uma boa gestão de custos empresariais que maximiza a produtividade e minimiza as despesas.
É importante ter em mente que o lucro e os custos são inversamente proporcionais, ou seja, para que um esteja alto, o outro deve estar baixo. Por isso, a previsão de gastos é outra aplicação necessária para se ter ideia do orçamento mensal, trimestral ou anual.
No blog de hoje, apresentaremos 9 dicas para realizar uma boa gestão de custos empresariais. Confira!
Saiba também: Desenvolvimento ágil: o que ele influencia na empresa
Quais os tipos de custos de uma gestão de custos empresariais?
Antes mesmo de saber as boas práticas de uma gestão de custos empresariais, é preciso compreender quais os tipos de gastos existentes dentro de uma organização. São eles:
Custo fixo: se refere ao gasto que não muda mesmo com o aumento ou diminuição da produtividade.
Custo variável: se refere ao gasto que aumenta ou diminui de acordo com o total de vendas.
Custo direto: se refere a tudo que possa ser ligado diretamente à produção do serviço ou bem material.
Custo indireto: não é relacionado à produção da empresa.
Custo total: é a soma de todos os custos da empresa.
Custo marginal: mudança no custo total quando há aumento da produção.
Custo de oportunidade: se refere a aproveitar uma oportunidade de mercado ou perdê-la.
Veja também: Como a sua empresa lida com a violação de despesas corporativas?
9 dicas para realizar uma boa gestão de custos empresariais
A fim de medir estrategicamente as ações da gestão de custos empresariais, os gestores podem se embasar em algumas dicas simples que envolvem a compreensão dos gastos fixos, variáveis, e se relacionam com despesas operacionais e administrativas.
Os passos para transformar a sua empresa em uma máquina de valor, que lucra mais do que consome, são:
1- Análise
A primeira etapa da gestão de custos empresariais eficiente é a análise da organização como um todo. Isso envolve determinar quais são as estratégias atuais, quais mudanças devem ser aplicadas, se há desperdícios ou possíveis ameaças.
2- Planejamento
Para um planejamento funcionar corretamente é preciso entender quais os objetivos que se deseja alcançar, pois são eles que norteiam todas as ações existentes. Os objetivos também auxiliam nas tomadas de decisões durante o caminho percorrido, por isso, devem ser feitos com muita cautela.
3- Desenvolvimento
Após planejar por onde a empresa deve trilhar seu caminho, chega a hora de desenvolver as ações para tal. Para isso, se deve conhecer todas as atividades empresariais, a fim de colocá-las em prioridade nos processos. Assim, evita-se gargalos operacionais que prejudicam o financeiro da empresa. E é isso que o gestor precisa reduzir custos com uma boa gestão de custos empresariais.
4- Mapeamento
O mapeamento acontece depois que se tem dimensão de todos os processos, onde eles começam, terminam, e qual o tempo estimado de cada um. O mais comum é usar um fluxograma para entender as ações e como elas acontecem atualmente.
5- Custeio
Numa gestão de custos empresariais, não tem como deixar o custeio de fora. Para calculá-lo, é preciso saber de todos os recursos da organização em cada atividade.
6- Análise de qualidade
Na parte de analisar a qualidade, o foco é no melhor aproveitamento dos recursos em determinada atividade. A otimização acontece quando se faz mais em menos tempo, sem que a qualidade seja diminuída.
7- Análise de informações
Cada vez mais os dados são essenciais para gerenciar a empresa. A partir deles, é possível conhecer de perto todas as necessidades e trabalhar para que elas sejam sanadas. Nessa etapa, procure compreender, com base em informações, quais processos precisam de melhorias, quais podem ser eliminados, para que haja redução de custos desnecessários.
8- Definição de medidas
O processo de definir medidas nada mais é que documentar o passo a passo das responsabilidades futuras, determinando, assim, quem irá realizá-las, em qual prazo e quais as metas. Uma das soluções tecnológicas que pode entrar nessa etapa é uma ferramenta de automação de processos, como as da SAP Concur.
9- Análise de medidas
Por fim, depois de tudo feito, resta o acompanhamento periódico das medidas tomadas para que, se houver qualquer problema, ele seja resolvido o quanto antes. É importante ter em mente que não tem problema mudar o caminho trilhado por causa de algum imprevisto.
Leia mais: Sistema de controle de despesas: passo a passo para implantar e otimizar processos
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