Controle de Custos Corporativos

13 indicadores financeiros que você precisa acompanhar

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Utilizar os dados para melhorar a gestão da empresa e a tomada de decisão no cotidiano é essencial para conseguir aumentar a lucratividade. Nesse sentido, contar com exemplos de indicadores financeiros que são úteis e que podem ajudar a compreender melhor a empresa é crucial para ter sucesso.

Por exemplo, existem indicadores que possibilitam a identificação de gargalos, já outros podem gerar maior previsibilidade nas receitas. Entender mais sobre cada uma das categorias e como usá-las é um passo relevante.

Para ajudar você a compreender melhor o assunto, elaboramos um conteúdo completo. Continue com a sua leitura e confira.

O que são indicadores financeiros?

Os indicadores financeiros consistem em métricas fundamentais para o sucesso de qualquer empresa. De maneira prática, eles são responsáveis por acompanhar a performance dos negócios e gerar relatórios completos, de modo a nortear tomadas de decisões mais efetivas.

Eles são úteis para avaliar a saúde financeira do negócio, analisar o desempenho obtido ao longo do tempo, identificar tendências e comportamentos da área financeira da empresa e auxiliar no direcionamento do negócio.

Para que servem os indicadores financeiros?

Acompanhar regularmente os indicadores permite que a organização consiga coletar e mapear devidamente esses dados, reforçando um gerenciamento mais estratégico de toda a operação.

Além disso, eles possibilitam proteger a instituição. Por exemplo, com a demanda por segurança e compliance, muitas empresas têm acelerado também os investimentos nessa área.

Para que você tenha uma ideia, segundo um relatório da Deloitte, 58% das organizações desejam adotar indicadores em tempo real, 49% querem implementar ferramentas de monitoramento e prevenção de riscos e 59% desejam implementar a automação de processos.

Os indicadores financeiros ajudam a acompanhar os resultados dos investimentos e proporcionam às organizações uma série de benefícios que podem fazer com que o negócio se torne referência na área.

Quais são as categorias dos indicadores financeiros?

Existem algumas categorizações possíveis para os indicadores financeiros. Cada uma delas auxilia no entendimento de diversos aspectos relacionados às finanças. Por exemplo, os indicadores de liquidez medem a capacidade da empresa de transformar ativos em dinheiro para quitar possíveis dívidas.

Já os de rentabilidade mensuram o potencial de uma empresa para gerar lucros. Há ainda os de investimento, que podem ser utilizados para entender os retornos obtidos, e os de desempenho, que ajudam a compreender e a melhorar a produtividade do negócio.

Quais são os benefícios de acompanhar indicadores financeiros?

Há várias vantagens que são obtidas a partir do acompanhamento constante dos indicadores financeiros. Confira abaixo.

Análise clara sobre o desempenho da empresa

Essas métricas demonstram exatamente qual é o desempenho financeiro da sua organização, como custos internos, despesas operacionais, gastos de produção, custos extras, despesas corporativas, reembolsos, taxas e outros.

Ao analisar esses números, é possível compreender de maneira clara os resultados gerados pelo seu negócio e se a sua empresa está atendendo o planejamento financeiro previamente realizado.

Possibilidade de constante otimização financeira

Com base nas informações levantadas pelos indicadores financeiros, os seus gestores conseguem entender exatamente qual é o status da empresa e quais são os maiores gastos dela.

Nesse cenário, é possível otimizar constantemente os fluxos financeiros sem prejudicar o desempenho da operação, visto que todas as decisões são tomadas com base em dados.

Rápida identificação de gargalos

Elencando o tópico anterior, com uma análise detalhada das informações financeiras, as organizações identificam rapidamente gargalos na operação, como gastos desnecessários, investimentos que extrapolam o planejamento orçamentário e, até mesmo, despesas suspeitas.

Dessa forma, os gestores conseguem reduzir os riscos de fraudes nos gastos corporativos ou contas, evitando colocar a saúde financeira da organização em risco e minimizando os prejuízos da operação.

Previsibilidade financeira

Com informações mais claras a respeito do desempenho financeiro da organização, os gestores conseguem prever os resultados no longo prazo, assim como estimar os impactos de novos investimentos, lançamentos de produtos, quedas nas vendas ou outras nuances.

Esse tipo de gerenciamento também sustenta uma melhor gestão de riscos, visto que as empresas podem prever pontos críticos com base no desempenho atual da operação e têm margem para implementar medidas paliativas rapidamente caso algo saia do planejado.

Melhor gestão de recursos

Por fim, o benefício mais proeminente de acompanhar os indicadores financeiros é a garantia de um melhor gerenciamento dos recursos internos.

Com métricas atualizadas, a sua organização consegue direcionar os investimentos com assertividade, promovendo sustentabilidade, eficiência e produtividade. Ainda, vale entender como fazer o controle financeiro corporativo e conhecer as principais práticas de sucesso para o negócio otimizar os resultados.

Quais são os indicadores financeiros que as empresas devem acompanhar?

Agora que você entendeu o que são os indicadores financeiros em uma empresa e os benefícios de acompanhá-los, conheça abaixo os principais indicadores que devem ser analisados pela sua organização.

1. Margem líquida

A margem líquida está diretamente relacionada com os lucros gerados pela empresa em relação à atual receita, sendo incluída no DRE (Demonstração de Resultados do Exercício).

A função principal dessa métrica é identificar não somente a capacidade de uma organização de gerar lucros, mas também nortear tomadas de decisões em relação a novos investimentos e melhorias internas.

Por outro lado, a margem líquida também ajuda a entender se as ações de uma empresa estão ou não mais valorizadas, assim como auxilia a considerar oportunidades de expansão dos negócios.

2. Margem de contribuição

A margem de contribuição nada mais é do que o lucro gerado por cada produto vendido. Ou seja, está relacionada com quanto uma empresa precisa arrecadar com cada item vendido para cobrir as suas despesas de produção e, ainda assim, gerar lucros.

Quando falamos a respeito de organizações que oferecem serviços, a margem de contribuição precisa considerar todos os gastos com equipes, infraestrutura, equipamentos, softwares, assinaturas e outros fluxos relacionados.

Uma margem de contribuição positiva é sinônimo de uma organização sustentável. Caso contrário, é sinal de que a empresa precisa otimizar os fluxos internos, aumentar as vendas e/ou alterar a precificação dos produtos e serviços oferecidos para conseguir operar no “azul”.

3. Margem de custos

A margem de custos é bastante semelhante ao indicador citado no tópico anterior, no entanto, ela planeja compreender se a venda de um produto cobre todos os seus custos.

Com base nessa métrica, os gestores conseguem alinhar melhor as demandas financeiras com as metas comerciais, entendendo qual é o mínimo aceitável que o time precisa vender para cobrir todos os gastos da operação e gerar lucros.

A margem de custos caminha lado a lado com a margem de contribuição, sendo necessário acompanhar esses dois indicadores para evitar gargalos nos gastos que envolvam a produção e a veiculação de serviços e produtos.

4. Margem EBITDA

Na prática, o EBITDA é a sigla do termo em inglês Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA), em português.

Isso significa que esse indicador estima qual é a lucratividade de um determinado negócio levando em consideração apenas as suas atividades operacionais.

Essa é uma métrica bastante utilizada por investidores, com o objetivo de compreender a margem de lucro de diferentes tipos de empresas de um mesmo segmento, assim como de diferentes portes e características.

5. Ponto de equilíbrio

Conhecido como break even point, o ponto de equilíbrio é um dos indicadores financeiros mais importantes para a sustentabilidade da empresa.

De maneira geral, essa métrica estima qual é o valor mínimo que uma organização precisa faturar para conseguir cobrir todas as suas despesas, o que inclui operação, infraestrutura, taxas, impostos e outros custos.

Também considerado um “indicador de segurança”, o ponto de equilíbrio estabelece metas não somente para o time comercial, mas também de relacionamento com os clientes, prevendo a retenção mínima de contratos necessários para manter toda a empresa funcionando.

Além disso, promove ao gestor financeiro mais clareza a respeito dos lucros gerados, visto que, se a receita ultrapassar o estimado no ponto de equilíbrio, a empresa já consegue atingir rendimentos positivos.

6. Retorno sobre Investimento — ROI

O ROI é um dos indicadores de negócios mais conhecidos, sendo considerado não somente no setor financeiro, mas também em todos os outros departamentos da empresa, como marketing, contabilidade, operações, produção, vendas e outros.

Sigla para Return Over Investment, ou Retorno Sobre Investimento, em português, o ROI estima o quanto uma organização conseguiu obter de resultado com uma determinada aplicação.

É importante deixar claro que, nem sempre, esse retorno é financeiro. O que isso significa? Às vezes, as organizações conseguem obter resultados positivos no aumento da produtividade e na eficiência da operação, por exemplo, a partir do investimento em uma nova ferramenta.

Ou, ainda, uma empresa atinge alto nível de governança e compliance a partir da adoção de tecnologias específicas. Como efeito em cadeia, a corporação passa a ter mais confiança dos clientes, o que aumenta não somente a retenção desses parceiros, mas também o número de vendas realizadas.

O ROI deve ser analisado sempre que uma organização realiza um novo investimento, seja ele tecnológico, como a implementação de novas ferramentas, compra de equipamentos ou modernização da infraestrutura, ou de gestão, como elaboração de novos planejamentos, adoção de treinamentos internos ou outros tipos de mudanças.

O ROI permite que todas as iniciativas realizadas na sua organização sejam mapeadas e devidamente categorizadas entre processos positivos ou negativos para o sucesso dos negócios. Tudo isso baseado em dados estratégicos.

7. Retorno sobre Patrimônio — ROE

O ROE é outro indicador bastante importante para analisar a sustentabilidade dos negócios. Sigla para Return on Equity, ou Retorno Sobre o Patrimônio Líquido, é uma métrica que indica a rentabilidade de uma organização.

Ela pode ser utilizada como comparativo entre diversas empresas do mesmo setor (no caso, os concorrentes) para medir o diferencial competitivo, assim como para tomar decisões a respeito de investimentos.

É importante salientar que o ROE não deve ser usado para analisar organizações de diferentes segmentos do mercado, pois é uma métrica mais estratégica e direcionada.

8. Faturamento

O faturamento é uma das métricas mais utilizadas pelas organizações e, por sua vez, indica todas as vendas realizadas por uma empresa em um determinado período.

Ele é dividido em dois tipos: faturamento bruto e líquido. O primeiro está relacionado com o valor total das vendas. Ou seja, tudo que entrou no caixa da sua organização, sem nenhum tipo de dedução.

Já o segundo consiste no valor total de vendas subtraído pelas deduções operacionais (como taxas, devoluções de produtos e impostos de cada operação).

Esse é um indicador importante para compreender o desempenho comercial da sua organização e, com base nisso, estimar novas metas para o time de vendas, melhorias internas, otimizações e, até mesmo, revisões do planejamento orçamentário. Entender esse aspecto pode ajudar na saúde financeira, realizando a devida gestão.

9. Lucratividade

A lucratividade nada mais é do que o lucro gerado pelas vendas. Ou seja, o quanto uma empresa realmente ganhou na comercialização de seus produtos ou serviços. Apenas é possível chegar ao valor exato de lucratividade quando os gestores fazem a dedução de todos os gastos, como infraestrutura, matéria-prima e tecnologias.

Vale ter atenção a esse indicador e utilizar alguns dos exemplos citados acima para melhorar os lucros da empresa. Por exemplo, ao entender quais são os produtos com boa margem de contribuição, é possível estabelecer táticas para vendê-los mais e, consequentemente, aumentar a lucratividade.

10. Rentabilidade

A rentabilidade é um indicador de retornos baseados em investimentos. É muito semelhante ao ROI, no entanto, o ROI em si é uma das métricas dentro da rentabilidade.

Isso significa que, quando falamos sobre rentabilidade, estamos nos referindo a uma métrica panorâmica, que leva em consideração todos os fluxos internos e investimentos realizados.

Além disso, diferentemente da lucratividade, a rentabilidade não estima os retornos financeiros como um todo, e sim os retornos obtidos por meio de aplicações na própria operação.

11. Ticket médio

O ticket médio nada mais é do que o valor que os seus clientes gastam com seus produtos e serviços. Por sua vez, esse indicador não somente norteia melhor a precificação, mas também indica a aceitação de seus parceiros quanto às suas soluções.

É válido procurar por ações que ajudem a empresa a aumentar o ticket médio dos clientes, como sugerir produtos complementares, fazer promoções que instiguem o consumidor a comprar mais itens, entre outros.

12. Custos fixos e custos variáveis

De maneira prática, essas métricas indicam os gastos com os quais a sua empresa arca para garantir o funcionamento de toda a operação.

Nesse sentido, os custos fixos são aquelas despesas que possuem os mesmos valores em um determinado período, como os aluguéis que são mensais, as assinaturas de serviços (sejam mensais, semestrais ou anuais) e outros.

Já os custos variáveis são as despesas frequentes que podem mudar de valor de um período para o outro, como conta de água e luz. Ao mapear esses gastos com efetividade, a sua organização consegue ter um melhor gerenciamento financeiro, além de previsão de despesas.

13. Custo de Aquisição de Clientes — CAC

Alcançar novos consumidores é um passo essencial ao qual a sua empresa precisa ter atenção. Afinal, sem clientes, não há dinheiro entrando, e a tendência é que o negócio acabe passando por apertos.

Porém, também é necessário observar o quanto é gasto para adquirir um novo consumidor. E o CAC é o indicador certo para isso. Quando o valor dessa métrica é muito elevado, é necessário repensar as estratégias para conseguir reduzir os custos da empresa.

Quais as consequências de não usar os indicadores financeiros?

A falta de indicadores financeiros na empresa pode causar diversos prejuízos que reduzem as margens de lucro e prejudicam a competitividade do seu negócio diante da concorrência. Primeiro, há falta de visibilidade financeira de suas contas, dado que os registros de rentabilidade, liquidez e eficiência operacional não são medidos ou acompanhados temporalmente.

Segundo, ao dispensar esses indicadores, você toma decisões de maneira desinformada, ou seja, não acompanha tendências nem identifica problemas enquanto ainda são pequenos. Também não traz mais inteligência para o processo de investimento.

Por fim, a falta de acompanhamento também leva a maiores riscos financeiros não detectados, tais como o acúmulo de dívidas, problemas no fluxo de caixa, redução nas margens de lucro, entre outras questões.

Como o SAP Concur Expense pode ajudar o seu negócio?

Se você deseja acompanhar os indicadores financeiros com mais eficiência, saiba que a tecnologia é a sua melhor aliada, e o SAP Concur Expense pode te ajudar nesse processo.

Consistindo em um sistema de gestão de despesas, o SAP Concur Expense é completo, intuitivo e responsivo, auxiliando as organizações no controle dos gastos corporativos na totalidade, inclusive de viagens e deslocamentos.

Combinando inovação e simplicidade, o SAP Concur Expense conta com diversas funcionalidades, como:

  • mapeamento e categorização automática de gastos;
  • recebimento de solicitações de reembolsos;
  • auditorias completas e automáticas de todas as solicitações de reembolsos;
  • cumprimento das políticas de reembolsos e viagens corporativas;
  • digitalização de recibos;
  • criação de relatórios.

Desse modo, o SAP Concur Expense permite uma gestão de gastos transparente e garante total conformidade da sua organização. Isso é fundamental para que você tenha ainda mais controle e confiabilidade nos seus registros.

Viu como é importante conhecer os principais exemplos de indicadores financeiros? Por meio deles, você consegue produzir informações relevantes para o processo de decisão, orientando investimentos e realizando ajustes necessários para manter suas operações. Portanto, não deixe de investir em recursos importantes para manter um ritmo de crescimento da empresa no longo prazo.

Gostou do nosso post? Então, deixe um comentário e compartilhe quais são os indicadores que você acompanha no seu negócio.

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