Crescimento e Otimização

Descubra o que é o processo de due diligence

SAP Concur Team |

É natural que as empresas decidam fazer parcerias e negociações entre si visando ao desenvolvimento de ambas as partes. No entanto, todo cuidado é pouco quando se trata de alianças, pois a partir do momento em que os papéis são assinados, pode ser tarde demais para alterações. Por essa razão, um estudo de caso é necessário, e a due diligence entra aqui.

Não há dúvidas de que a união entre empresas é uma alavanca poderosa para novos negócios. Casos de sucesso mostram que ninguém cresce sozinho. Contudo, para que essa mudança seja bem-sucedida, as organizações precisam saber bem onde estão pisando.

Para isso, é essencial avaliar com zelo e estratégia a saúde financeira e fiscal da futura parceira. É exatamente nesse ponto que a due diligence ganha destaque: garantir que as transações ocorram dentro dos trâmites legais e das políticas de cada empresa envolvida e, assim, aumentar as chances de sucesso.

Permaneça neste artigo e descubra o que é o processo de due diligence, como ele funciona e muito mais!

O que é due diligence?

A due diligence, ou diligência prévia, consiste em um estudo da saúde fiscal, financeira e contábil das potenciais parcerias. Com essa investigação, a empresa tem acesso aos processos jurídicos, às transações e às terceirizações da outra parte, de modo que possa avaliar o histórico da organização e garantir uma negociação transparente e segura.

Essa medida de precaução é cada vez mais necessária, principalmente em tempos de ampla disseminação de informações, em que escândalos empresariais rapidamente vêm à tona e podem arruinar a reputação de uma marca. Nesse sentido, a due diligence ajuda as empresas a identificarem riscos com antecedência e a construírem projetos em conjunto de forma mais consciente.

Como funciona o processo de due diligence?

O processo de due diligence envolve um exame aprofundado que busca avaliar a saúde e os riscos de uma empresa antes de uma parceria ou aquisição. A seguir, explicamos as etapas principais, cada uma com seu objetivo específico para assegurar uma análise completa e confiável.

Definição dos objetivos da diligência

Nessa primeira etapa, é essencial que a empresa saiba exatamente o que quer avaliar e quais informações são indispensáveis para tomar uma decisão informada. Esses objetivos podem variar conforme o tipo de negócio ou o propósito da parceria, mas geralmente incluem:

  • Dados financeiros — Como está a estrutura de receitas, despesas e lucros? Existem dívidas ou passivos ocultos?
  • Aspectos fiscais — A empresa está em conformidade com as obrigações fiscais? Há registros de multas ou autuações que possam indicar problemas fiscais futuros?
  • Questões jurídicas — A empresa tem litígios em andamento? Seus contratos são válidos e estão em conformidade com a legislação?
  • Aspectos operacionais — Quais processos internos e externos sustentam o funcionamento da empresa? Há algum risco de interrupção ou descontinuidade?

Definir esses pontos ajuda a dar foco ao processo, o que vai orientar toda a coleta de dados e as análises posteriores.

Levantamento das fontes de informação

Após a definição dos objetivos, é necessário identificar as fontes de informação que servirão de base para a diligência. Elas podem incluir:

  • documentos financeiros — balancetes, fluxos de caixa, demonstrações de resultados e relatórios de auditoria são documentos fundamentais;
  • registros fiscais — declarações de impostos, registros de pagamento e outros documentos que demonstrem a conformidade fiscal da empresa;
  • contratos e acordos legais — contratos de clientes, fornecedores, funcionários e terceiros, assim como acordos confidenciais e documentos de propriedade intelectual.
  • fontes externas — dados do mercado, de concorrentes e notícias sobre a empresa ou seus dirigentes, que podem indicar riscos à reputação.

Identificar essas fontes contribui para a estruturação do processo e garante que todas as informações relevantes sejam incluídas na análise.

Coleta de dados

Essa é uma etapa que exige metodologia e atenção aos detalhes. Ela envolve:

  • solicitação e organização de documentos — em geral, é definida uma lista de documentos necessários da empresa em análise (a equipe de diligência deve se certificar de que todos os materiais estão completos e bem organizados);
  • entrevistas e reuniões com executivos — conversar com líderes e especialistas da empresa ajuda a compreender melhor a realidade por trás dos documentos (e esses encontros costumam revelar informações estratégicas não documentadas);
  • análise de terceiros — em alguns casos, empresas de pesquisa externa ou consultorias são contratadas para uma visão imparcial de determinados aspectos da organização.

Durante a coleta, é importante observar divergências, dados ausentes ou documentos incompletos, pois esses pontos podem indicar áreas de risco.

Análise e interpretação dos dados coletados

É hora de interpretar as informações e verificar se há riscos ocultos ou oportunidades que favoreçam a parceria. Essa fase exige uma análise detalhada, podendo incluir:

  • verificação da saúde financeira — revisão cuidadosa dos fluxos de caixa, das contas a pagar e receber e de outros indicadores financeiros;
  • exame de conformidade fiscal e regulatória — confirmação de que todos os impostos estão pagos e de que a empresa respeita as regulamentações locais;
  • identificação de riscos operacionais — análise das operações e de possíveis gargalos ou riscos capazes de afetar a produtividade;
  • apuração de imagem e reputação: — verificação de riscos reputacionais ou sociais que impactem o valor da empresa ou seu potencial de crescimento.

Essa interpretação de dados é imprescindível para ter certeza de que a empresa está realmente apta a uma parceria segura e lucrativa.

Confecção de um relatório

Depois de todas as análises, o próximo passo é elaborar um relatório detalhado, que consolide todos os achados e forneça uma visão clara para os tomadores de decisão. Geralmente, ele inclui:

  • resumo dos principais achados — pontos principais sobre a saúde financeira, os riscos legais e operacionais e os fatores reputacionais;
  • identificação de riscos — enumeração dos riscos que podem comprometer a parceria, inclusive impactos financeiros, fiscais e estratégicos;
  • recomendações — sugestões para mitigar riscos ou condições a fim de viabilizar a parceria, como ajustes contratuais ou garantias extras;
  • conclusão e próximos passos — decisões sobre a viabilidade da parceria e as ações recomendadas para o futuro.

O relatório de due diligence empresarial é o resultado do processo e deve ser usado como base para tomar decisões. Ele permite que a empresa avalie todos os fatores críticos e estabeleça condições precisas para um futuro trabalho em conjunto.

Por que fazer um processo de due diligence?

Investir em due diligence é importante para tomar decisões de investimento e parceria com segurança e embasamento. Afinal, ela ajuda a identificar riscos ocultos, problemas financeiros e até mesmo possíveis fraudes, além de confirmar a viabilidade econômica e a integridade da empresa em análise.

Um processo de due diligence feito com cuidado reduz a possibilidade de surpresas negativas após a assinatura do contrato e protege a empresa de eventuais prejuízos financeiros e danos à reputação.

Quem deve fazer due diligence?

O processo de due diligence é recomendado para empresas que estejam considerando uma fusão, aquisição, parceria ou qualquer outro tipo de investimento significativo.

Esse procedimento é especialmente relevante para gestores, investidores e empresas que buscam expandir seus negócios ou adquirir novos ativos de forma sólida e estratégica. Ter uma equipe interna ou contratar consultores especializados pode proporcionar uma avaliação imparcial e precisa.

Como a due diligence se diferencia da auditoria?

Ainda que due diligence e auditoria compartilhem algumas semelhanças, os dois processos têm objetivos diferentes. A auditoria é um exame formal e periódico das demonstrações financeiras de uma empresa, tendo o intuito de garantir a conformidade com normas contábeis e legais.

Por outro lado, a due diligence é mais abrangente, pois visa investigar a saúde geral da empresa em um contexto de decisão. Além das finanças, ela aborda aspectos jurídicos, operacionais e estratégicos.

Como o processo de due diligence é aplicado na prática?

Na prática, a aplicação da due diligence envolve uma série de passos coordenados e ferramentas estratégicas que ajudam a obter uma análise completa e confiável, tais como:

  • planejamento e definição de equipe — escolha de profissionais das áreas jurídica, financeira e de compliance, incluindo consultorias externas, se houver necessidade, com um plano de ação para cada fase;
  • uso de ferramentas de automação — plataformas de gestão de documentos e softwares de análise financeira para organizar dados em tempo real e garantir a segurança;
  • aplicação de checklists e protocolos — checklists específicos para assegurar que cada área seja completamente analisada;
  • entrevistas e visitas técnicas — conversas com executivos e visitas às instalações para insights sobre infraestrutura, cultura e práticas operacionais;
  • consolidação de dados para a alta gestão — relatórios visuais e objetivos com as principais informações, a fim de apoiar a tomada de decisão.

Quais ferramentas usar no processo de due diligence?

Ferramentas de análise financeira e compliance são grandes aliadas para conduzir um processo de due diligence eficaz. Diversas soluções de mercado automatizam a coleta e a análise de dados e oferecem uma visão detalhada dos indicadores financeiros, fiscais e operacionais das empresas em análise.

Softwares de gestão de compliance e análise de riscos, por exemplo, facilitam a identificação de inconsistências e garantem que as informações sejam precisas e completas. Desse modo, otimizam a avaliação de potenciais parceiros.

Entre essas soluções, o SAP Concur Expense se destaca como uma ferramenta útil para gerenciar despesas de maneira centralizada e em tempo real. Com ele, as empresas podem integrar dados de forma ágil, além de criar relatórios detalhados e automatizados.

A solução também permite categorizar despesas automaticamente, agilizar o reembolso de funcionários e ter uma visão precisa dos gastos corporativos, o que facilita a análise financeira durante o processo de due diligence.

Como vimos, a due diligence reduz riscos e maximiza oportunidades à medida que permite que as empresas tomem decisões informadas sobre parcerias e investimentos. Além disso, ao identificar possíveis fragilidades e pontos fortes logo no início, o processo ajuda a estabelecer relações comerciais mais transparentes e duradouras, com mais confiança entre os envolvidos e mais margem para o crescimento sustentável dos negócios.

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