Tendências de negócios para 2022: o que os líderes da SAP Concur contam para você
Chegamos à reta final do ano e logo o que vem à mente, seja no aspecto pessoal, profissional ou empresarial, é: como será o próximo ano?
Por isso, nos propusemos a elaborar um conteúdo de tendências de negócios para 2022, de olho em todo o cenário que nos trouxe até aqui e o que está por vir no futuro. Depois de quase dois anos de pandemia, muitos desafios e adaptações necessárias por conta da pandemia do coronavírus, ainda vivemos uma série de transformações no nosso modo de trabalho e de vida.
No início, passamos pela fase de grande intensificação do home office e a produtividade no trabalho com digitalização e aceleração no uso de tecnologias nas empresas. Depois, vieram à tona as questões de esgotamento, saúde mental e bem-estar dos colaboradores. E, na sequência, os debates se voltaram para o futuro e o modelo híbrido.
Mas, em meio a tudo isso, outros temas tiveram alto interesse no meio corporativo, como gestão de despesas e resiliência financeira, inovação e tecnologia, sustentabilidade e ESG, compliance, governança, entre outros. Junto a todos esses aspectos, como as empresas devem se preparar para o futuro? Quais as tendências de negócios para 2022? Para desvendar esses mistérios, conversamos com alguns líderes e diretores da SAP Concur. Vamos lá!
Quais as principais tecnologias e tendências de negócios para 2022?
Segundo nossas lideranças, a tecnologia está diretamente ligada aos negócios e as empresas que não abraçarem as ferramentas e inovações tendem a sofrer para se manter competitivas no mercado.
“Cada vez mais, tecnologia e negócios estarão caminhando lado a lado. Em vários segmentos como financeiros, logística e até mesmo viagens, entre outros, as empresas se posicionam como empresas de tecnologia atuando em nichos específicos. Será cada vez mais difícil separar o negócio da tecnologia”, declarou Ricardo Bechara, Cloud Channel Sales Director LAC & Brazil da SAP Concur.
Denis Tassitano, Vice-Presidente da SAP Concur no Brasil, destacou também a importância de não parar de inovar: “A tecnologia continuará avançando a passos largos. Este é um mercado que nunca desacelerou, muito pelo contrário. Inclusive, nunca o mundo dos negócios se viu tão impactado pela tecnologia, pois o cenário pandêmico comprovou que, em um ambiente incerto e em constante mutação, fica muito difícil se manter no negócio atuando de maneira arcaica.”
Bechara comentou, inclusive, que é preciso contar com bons fornecedores e provedores de tecnologias. “Fornecedores como a SAP serão cada vez mais estratégicos e não haverá espaço para ineficiências ou processos antiquados”.
Já Ricardo Kazuo, VP de Marketing da América Latina e Caribe da SAP Concur, abordou as questões macroeconômicas e das demandas dos consumidores como tendências de negócios para 2022.
“Não é novidade para ninguém que 2022 será um ano muito desafiador com o cenário macroeconômico que se vislumbra. Isso cria um ambiente ainda mais competitivo e acirrado para as organizações gerarem resultados de curto prazo e se diferenciarem em termos estratégicos para capturar mercado no médio prazo. É importante lembrar que, mesmo com a demanda reprimida, as exigências do consumidor não param de aumentar e modelos de negócios disruptivos alavancados por tecnologia pipocam todos os dias em todos os segmentos e indústrias”, afirmou Kazuo que concluiu o raciocínio.
“Dessa forma, o desafio das organizações está em encontrar esse balanço de autotransformação, entrega de valor e experiência ao cliente final. E os ganhos de eficiência e tecnologia é um dos principais habilitadores desta jornada”, disse o VP de marketing.
O legado e as lições deixadas pela pandemia
Certamente, o legado deixado pela pandemia está influenciando as tendências de negócios para 2022. Afinal, a possibilidade de atividades remotas e híbridas, apoiadas pelas tecnologias, foi originada por esse processo de isolamento social.
“Os avanços técnicos forçados pela pandemia já são uma realidade e não mudarão mais. O trabalho remoto é o mais evidente. O que parecia impossível de ser realizado a distância agora é comum. Porém, também há alguns efeitos colaterais negativos. O ser humano ainda é um ser social. Logo, as interações fazem falta. Acredito que aos poucos as viagens serão retomadas, não no mesmo volume de antes e com mais restrições. Muitos negócios foram dificultados pela falta de interação direta, principalmente para nós, latino-americanos que gostamos de tratar com as pessoas”, analisou Ricardo Bechara.
Denis Tassitano também ponderou sobre a redução de custos que pode ser alcançada com o equilíbrio entre eventos e reuniões presenciais e online. “Tanto as interações presenciais quanto as virtuais serão mais valorizadas. Se por um lado, sentimos falta e notamos que em alguns momentos nada substitui o presencial. Por outro lado, também percebemos que, em muitos casos, podemos economizar tempo e recursos, utilizando a tecnologia como aliada na execução de encontros remotos”, disse.
Além disso, o VP da SAP Concur destacou a necessidade das empresas, gestores e colaboradores terem maior capacidade de adaptação neste cenário. “A lição é antiga e vem de Charles Darwin que dizia que não são as espécies mais fortes ou inteligentes que sobrevivem, e sim, as mais suscetíveis a mudanças”, completou.
Para Bechara, a agilidade para se adequar e a resiliência também foram as lições mais relevantes deixadas pela pandemia. “O que aconteceu entre 2020 e 2021 foi algo sem precedentes e nos pegou totalmente desprevenidos. Conseguimos em pouco tempo nos adaptar, pensar em alternativas, ser criativos e seguir em frente. Se foi possível em uma situação tão crítica, podemos fazer ainda melhor em um ambiente menos hostil. 2022 será melhor”, afirmou.
Já Kazuo ressaltou as questões de comunicação e valorização da interação como principal legado. “O ser humano está constantemente avaliando riscos e benefícios e, uma vez que as condições permitam, acredito que as pessoas resgatarão hábitos ‘deixados na gaveta’ que valorizam mais a interação social, a construção de vínculo de confiança no olho no olho, ao vivo, físico. Acredito que a parte que veio para ficar está relacionada aos ganhos de eficiência de comunicação em situações onde as relações são mais sólidas e consolidadas. Ainda assim, essas relações têm que ser nutridas de tempos em tempos com encontros de verdade”.
Os desafios para o futuro dos negócios
Em meio às tendências de negócios para 2022, outros pontos que as empresas devem levar em consideração são os desafios para o próximo ano.
Bechara destacou a situação incerta para o ano que vem: “Ainda há muitas incertezas com relação aos negócios e investimentos. No Brasil, há ainda agravantes como a eleição presidencial. Mas, por outro lado, há muita demanda reprimida relativa aos quase 2 anos de pandemia. Creio que o dilema das empresas será exatamente esse: esperar um pouco mais para minimizar os riscos podendo ficar para trás, ou agilizar os projetos e investir agora, independentemente do que virá. Na minha opinião, quem realizar os investimentos estará melhor preparado para enfrentar quaisquer possíveis crises.”
Já Tassitano foi na linha em direção aos diferentes formatos de trabalho: “O principal desafio é se adequar às novas modalidades de trabalho, extraindo o melhor de cada uma delas e respeitando os novos anseios dos colaboradores.”
Por fim, Valeria Soska, Head da SAP Concur para a América Latina, abordou os desafios em relação à recuperação da economia.
“Vamos lidar com o trabalho híbrido numa economia que precisa se recuperar e uma força de trabalho com mais convicções. A transformação digital será uma constante. Os papéis serão redefinidos”, afirmou.
ESG consolidado como tendência de negócios para 2022
Se as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) estavam em crescimento neste ano, as perspectivas são ainda maiores para 2022.
“A pandemia trouxe também à tona a discussão do papel das empresas na sociedade e no meio ambiente. As empresas terão que atuar para valer na questão ambiental, minimizando emissões de carbono e ajudando a transformar as comunidades em que estão inseridas. Ações mais práticas terão que ser implementadas, inclusive para ajudar na recuperação dos impactos da pandemia”, comentou Bechara.
Valeria Soska, por sua vez, destacou que as ações de ESG impactam a imagem dos negócios no mercado. “As empresas deverão trazer para a estratégia e a execução sua visão ESG. O mercado e os próprios empregados irão cobrar. Cada vez mais KPIs serão criados e avaliados. É um caminho sem volta”.
Denis também falou sobre a importância deste tema: “As empresas e os colaboradores que consideravam assuntos relacionados, principalmente, ao meio ambiente como algo banal e deixado para segundo plano, podem notar que, em um mundo global, o impacto se apresenta em grande escala.”
E, para Kazuo, essa é uma agenda que veio para ficar. “Quando os impactos ambientais são tão latentes e perceptíveis para pessoas comuns, por si só isso, já é um indicador de que o ESG não é uma moda passageira. Então, não acredito que o mercado e as empresas estão à frente do seu tempo nesse quesito. Apenas estão reagindo a uma demanda crescente que já é reflexo de mudanças de hábitos e comportamentos de cada indivíduo”, ponderou.
“Em um mundo de escassez de recursos, a tecnologia tem um papel fundamental para habilitar o crescimento, reduzindo o impacto ambiental. Estamos experimentando uma grande mudança de paradigma”, concluiu o VP de marketing.
Viagens corporativas voltarão a ser tendências de negócios para 2022?
Apesar da retomada da economia e das viagens corporativas, para Bechara, o nível de deslocamentos não voltará aos índices pré-pandemia em 2022.
“As pessoas estão valorizando muito mais as experiências depois de quase 2 anos com limitações. Porém, no corporativo, as restrições são maiores. Algumas atividades simplesmente continuarão a ser remotas. Outras voltarão a ser presenciais, mas o retorno deve ser lento. Também não podemos negar o fator econômico, pois viagens são um custo relevante e serão cada vez mais controladas. Por isso, as empresas devem aproveitar ainda o momento de baixa para se organizarem tanto do ponto de vista de processos como tecnológico e estarem preparadas para a retomada, mesmo que gradual”, explicou.
Denis e Valeria concordam com essa opinião, avaliando que, apesar de sua importância, muitas interações presenciais serão trocadas. “Eu não acredito que as viagens retornem aos mesmos níveis, pois muitas delas eram desnecessárias e poderiam ser substituídas por interações virtuais. Então, espero que o excesso seja descartado para que somente as viagens que realmente façam sentido permaneçam. Perderemos as interações que para começar nem deveriam ter existido, mas engana-se, quem apostar que o virtual substituirá o presencial, pois isso somente ocorrerá por questões extremas como ocorreu durante a pandemia”, disse o VP da SAP Concur.
“Aprendemos com a pandemia que muitas das nossas atividades podem ser feitas remotas e ainda ajudamos na preservação do ambiente. Isso não deve mudar. Por outro lado, somos seres humanos e nos sentimos melhores com o contato humano. Estudos revelam que, no geral, vamos retomar as viagens corporativas, mas certamente não serão nos patamares de antes da pandemia. De uma forma geral, serão 30% a menos”, destacou a Head da América Latina.
Kazuo também corroborou com a visão dos colegas sobre a queda nas viagens corporativas, porém vislumbrou um futuro positivo. “Os estudos apontam que essa curva de recuperação demorará alguns anos devido a todos os desincentivos (protocolos, barreiras sanitárias, comunicação remota etc). Mas acredito que essa hora chegará assim que os mercados e cadeias se reequilibrarem e uma recuperação econômica mais homogênea ganhar tração”, avaliou.
Uma palavra para 2022
Para encerrar, pedimos aos nossos líderes que definissem o próximo ano em uma palavra. Veja o que Valeria Soska, Denis Tassitano e Ricardo Bechara responderam:
- “Renovação. 2022 vamos colocar os ensinamentos da pandemia em prática e construir um futuro ainda melhor.” - Valeria Soska
- “Será um ano de constante aprendizado e mudança em que não poderemos ter medo de errar e nos reinventar.” - Denis Tassitano
- “Criatividade para se reinventar, para criar novos caminhos, para desafiar o status quo, para ressignificar o que é ‘ser feliz’ e o que é ‘ser humano’.” - Ricardo Kazuo
- “Como todo bom brasileiro, sempre temos esperança que as coisas irão melhorar. Vou citar duas palavras. Resiliência e Esperança.” - Ricardo Bechara
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